É noite cerrada, fecho os olhos mas não durmo
Imagino a presença silenciosa de alguém que não está
Crio com a luz dos meus sonhos um bem-estar reinante
Pura ilusão que docemente me puxa para o lado de lá
Deste espelho disfarçado de vida monótona e alucinante.
Quando? É a pergunta premente
Quando me vou conseguir libertar destas amarras
Que me prendem e me sufocam apesar do esforço inconsequente
Com que me debato para me soltar enquanto me agarras
E me puxas com todas as tuas forças para o passado
Quando o que quero é um futuro sempre negado.
Entre esperanças vãs ditas por compaixão suspiro
Como caminhante vagueando sem direcção no escuro
Enquanto trilho o meu próprio caminho respiro
Imaginando não o meu, mas o nosso futuro...
Algum dia a provação terá de acabar
Esta epopeia que me consome corpo e alma assim
Como se fosse simples papel de jornal a rasgar
Em que sem piedade me salvas ou me atacas
E ponderadamente por impulso me matas
Ou me beijas fazendo-me feliz por fim...
Imagino a presença silenciosa de alguém que não está
Crio com a luz dos meus sonhos um bem-estar reinante
Pura ilusão que docemente me puxa para o lado de lá
Deste espelho disfarçado de vida monótona e alucinante.
Quando? É a pergunta premente
Quando me vou conseguir libertar destas amarras
Que me prendem e me sufocam apesar do esforço inconsequente
Com que me debato para me soltar enquanto me agarras
E me puxas com todas as tuas forças para o passado
Quando o que quero é um futuro sempre negado.
Entre esperanças vãs ditas por compaixão suspiro
Como caminhante vagueando sem direcção no escuro
Enquanto trilho o meu próprio caminho respiro
Imaginando não o meu, mas o nosso futuro...
Algum dia a provação terá de acabar
Esta epopeia que me consome corpo e alma assim
Como se fosse simples papel de jornal a rasgar
Em que sem piedade me salvas ou me atacas
E ponderadamente por impulso me matas
Ou me beijas fazendo-me feliz por fim...
Melancholic Soul
20/09/2006
9h53min
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