sexta-feira, novembro 09, 2007

Como o tempo que flui...



Porque será que a saudade torna as esperas tão difíceis?
Da mesma forma torna as despedidas impossíveis
Porque cada vez que te afastas levas um pedaço de mim
E o tempo em que não chegas é um precipício sem fim...

Cada plano, cada combinação
É tudo uma força, um movimento
Um fluxo constante, um surgimento
É a saudade tornada erupção
É o fluido vital do coração
Caindo...
Descendo...
Deixando uma cicatriz na própria alma...

Só tu tens o poder de a fazer parar
Só os teus lábios podem selar esta agonia
Só o teu beijo me leva a flutuar
E no meu caos abraçar a harmonia...

Vem...
Espero-te...

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