segunda-feira, novembro 27, 2006
Alma de poeta...
Ás vezes procuro tentar nem esquecer
Ignorar esta dor que advém de não te ter
Mas nem toda a força da minha concentração
Te consegue tirar o espaço que ocupas no meu coração...
Parece um encantamento, colagem irreal
Ou qualquer outro efeito algo paranormal
Será mesmo sentimento, que se diz natural
Lutando contra o tormento, vence o bem ou o mal?
Verdadeiro duelo de titãs numa alvorada hostil
Desperta sentimentos perdidos que desejava esconder
Mesmo que o bem prevaleça, numa vitória gentil
Considero ainda que sem ti aqui não sei viver...
Talvez consiga arrastar-me numa existência incompleta
Sem essa incapacitante reacção alérgica à tua inebriante vida
Que me fazia brevemente restaurar a alegria perdida
Das subtis mas excitantes dissertações da minha alma de poeta.
Rasgo o coração para conseguir escrever, na esperança que as minhas palavras possam despertar a reacção em cadeia que acabe por poder pegar na minha alma para finalmente a curar...
Melancholic Soul
27/11/2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário