domingo, abril 15, 2007

Fate

Abro os olhos
Luz
Mistura-se nas sombras com a escuridão procurada
Antecipo o resultado
A gravidade é insuperável
Tudo acaba por cair

Será mesmo?
Flutuo
Como? Impossibilidade?
Realidade, triste ansiedade
Abres as asas para voar
Consegues ver o horizonte?
Vês a linha distante que separa o chão de nós
Que nos liberta das amarras fortes do mundo

Escapas impune à liberdade
Voas nas asas da saudade
És cor
És o reflexo incondicionado que te olha
Através do espelho partido da memória

O que fará a dor valer a pena?
Doces rebuçados atirados ao ar
Vejo cair a tua máscara
E mostras-te tal como és
Transformas-te no que nasceste para ser:
O Destino.



Some nonsense. Nevermind me, I'm wandering a path of insanity.
Melancholic Soul

2 comentários:

Anónimo disse...

Even being a nonsense it's beautiful... like the rest of our poems... Congratulations!

Anónimo disse...

*your